FTF, 1992, In: http://naturezaviva.naturlink.pt
Comunicado de imprensa - Comissão abre as portas à contaminação irreversível dos alimentos, agricultura e ambiente em Portugal e na Europa
A Comissão Europeia aprovou pela primeira vez no passado dia 8 de Setembro o registo de 17 variedades de milho transgénico no Catálogo Europeu de Variedades. Com uma decisão administrativa, a Comissão faz tábua rasa da precaução e do direito à escolha e abre a última porta que protegia a Europa da contaminação generalizada por transgénicos: o cultivo em solo europeu.
Até agora apenas a vizinha Espanha cultivava uma única variedade de milho transgénico (com claros prejuízos para os agricultores convencionais) mas a partir de agora nenhum país está livre da poluição biológica que as plantas transgénicas irremediavelmente acarretam.
A Plataforma Transgénicos Fora do Prato (ver abaixo organizações participantes) apela ao governo português para rejeitar formalmente a presença de sementes transgénicas no Catálogo Europeu e assim proibir a sua venda em solo português.
Com efeito, num memorando interno recentemente vindo a público, David Byrne, comissário europeu para a protecção dos consumidores, reconhece que 'qualquer Estado-Membro pode objectar à comercialização de variedades transgénicas no seu território se considerar que há riscos para a saúde, o ambiente, ou por razões agronómicas'.
Os Europeus há muito que disseram não aos transgénicos: 95% dos europeus querem ter direito a consumir alimentos não transgénicos. Além disso, segundo diversas sondagens, 60% dos portugueses, 66% dos britânicos e 79% dos alemães consideram esses alimentos perigosos para a saúde.
Os ingredientes transgénicos virtualmente desapareceram das prateleiras dos supermercados onde a sua presença obrigasse à rotulagem respectiva. Em Portugal, os 16 concelhos da Associação de Municípios do Algarve, AMAL, decidiram por unanimidade recusar que seja introduzida, na totalidade da região algarvia, a cultura de plantas transgénicas. E nenhum Estado-Membro, à excepção da Dinamarca, regulamentou ainda o cultivo de plantas geneticamente modificadas no seu território, o que abre ainda mais a porta para uma mistura irremediável destas sementes com as sementes não alteradas.
Assim, é fundamental que o governo português implemente normas concretas e exigentes de co-existência que desincentivem os que pretendam poluir. Tais normas terão de passar por registos públicos de terrenos, distâncias de segurança alargadas, seguros e sistemas de responsabilização com financiamento dos agricultores afectados e ainda o enquadramento legal necessário às regiões e concelhos que pretendam manter-se livres de transgénicos.
Se o governo não tomar tais decisões os agricultores portugueses ficam à mercê da multinacional Monsanto, dona das 17 variedades, que já levou à ruína numerosos agricultores americanos condenados em tribunal por terem cultivado sementes transgénicas por eles produzidas em anos anteriores. Enquanto os agricultores perdem os seus direitos milenares a produção alimentar está a concentrar-se debaixo do controlo de cinco mega-empresas verticais - um poder sobre a vida e a morte nunca dantes visto na história da humanidade.
Contactos para mais informações: Margarida Silva, 917301025 ou info@stopogm.net
A Plataforma 'Transgénicos Fora do Prato' é uma estrutura integrada por oito entidades não-governamentais da área do ambiente e agricultura (Agrobio, Biocoop, Fapas, Gaia, Geota, Liga para a Protecção da Natureza, Liga Portuguesa dos Direitos do Animal e Quercus) e apoiada por dezenas de outras.
In: www.aroucanet.com (Notícias/Opinião)
Trata-se de uma obra de Mário Gonçalves Pereira, de Alvarenga, Arouca, nascido em 1922, com prefácio de José Nuno Pereira Pinto.
Esta história é pois do mundo rural, tecida por algumas personagens insolentes, impiedosas, escravizadoras, desumanas e cruéis, em contraste com as escravizadas, resignadas e sofredoras
Ambiente: É hora de reflexão - O que será do futuro que hoje se faz? |
In: http://naturezaviva.naturlink.pt, FTF, 1990
Ambiente: É hora de reflexão - O que será do futuro que hoje se faz? |
Roberto Carlos (conceituado cantor e compositor brasileiro) e Erasmo Carlos são os autores de uma bela letra e música O ano passado, que bem pode ser usada para uma reflexão sobre o que será do futuro que hoje se faz
... O ouro no ano passado subiu sem parar Os gritos na bolsa falaram de outros valores Corpos estranhos no ar Silenciosos voadores Quem sabe olhando o futuro do ano passado. O mar quase morre de sede no ano passado Os rios ficaram doentes com tanto veneno Diante da economia Quem pensa em ecologia Se o dólar é verde e é mais forte que o verde que havia. O que será o futuro que hoje se faz A natureza, as crianças e os animais. Quantas baleias queriam nadar como antes Quem inventou o fuzil pra matar elefantes Quem padeceu de insónia Com a sorte da Amazónia Na lei do machado mais forte do ano passado. Não adianta soprar a fumaça do ar As chaminés do progresso não podem parar Quem sabe um museu no futuro Vai guardar em lugar seguro Um pouco de ar puro relíquia do ano passado. Os campos risonhos um dia tiveram mais flores E os bosques tivera mais vida e até mais amores Quem briga com a natureza Envenena a própria mesa Contra a força de Deus não existe defesa. In: Portal de Arouca AROUCANET http://www.aroucanet.com (Notícias/Opinião) |
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